segunda-feira, 18 de maio de 2009

Agora querem que eu salve o mundo, mas eu sou apenas uma garotinha.


Eu dei vida a você. Eu te fiz forte, te obriguei a ver a vida como ela realmente é e... E o meu agradecimento foi o que? Isso. É justo pra você? Acha justo fazer tudo o que fiz... O que você fez pra depois acabar do jeito que está acabando? Não é, meu amor, não é. Por mais pura e verdadeira que seja a poesia, seu por que é sempre um mistério. O seu por que é um mistério pra mim, do mesmo jeito que o meu insiste em ser pra você. Não é fácil, meus queridos. Não é ralmente fácil. E os tais buracos dentro de mim, creio eu, que jamais serão ocupados. Não agora... Não do jeito que tudo vem acontecendo. Ah, Deus, eu sinceramente queria voltar no tempo. Mas não mais pra ter você comigo. As coisas vem mudando dentro de mim e tem gente que diz que isso é bom. Que é bom eu sei, porque realmente é. Voltar a se prender em uma ilusão... Sabe? É bom sim. Mas não é o suficiente. Ah, Deus, quando será o suficiente?! Esse tal suficiente vai existir? Por que tantas perguntas? Por que logo pra mim que pensei que tudo já havia se resolvido? Por que logo com você se poderia ter sido tudo tão mais fácil? É... As minhas perguntas nunca são respondidas, acredita? Rs.

Um comentário:

  1. Você é o seu suficiente, Fernanda. Não abra os olhos afim de encontrar alguém. Abra os olhos e pegue um espelho. O reflexo, é você. Está em seu próprio corpo, em seu abrigo. Nada pode ser mais fácil quando dois corpos querem ocupar o lugar de um.
    No fim, a gente acaba sozinho, e por que em riste não fazemos isso logo?

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